Frente Parlamentar em Defesa do Comércio realiza primeira reunião

por Comunicação/ALE publicado 18/04/2017 18h40, última modificação 18/04/2017 18h40

Durante a sessão plenária desta terça-feira, 18, o deputado Bruno Toledo (PROS) destacou a primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, que foi realizada nesta segunda-feira, 17, na sede da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas). A reunião contou com a participação do deputado Rodrigo Cunha (PSDB), que também integra a frente parlamentar, do presidente da Fecomércio Wilton Malta e demais representantes do setor. Ao fim do encontro os empresários apresentaram oito pautas de reivindicações.

“Foi um encontro extremamente produtivo onde pudemos ouvir os reclames do setor que mais emprega e movimenta a economia alagoana e que muito pouco é ouvido”, disse Bruno Toledo, parabenizando a deputada Jó Pereira (PMDB) pela iniciativa na criação da frente parlamentar. “Quando vejo um setor tão economicamente importante para o Estado buscar o diálogo com o Poder legislativo me deixa extremamente satisfeito”, disse o parlamentar, informando que só nos últimos dois anos foram mais de 15 mil desempregados do setor do comércio. “Graças a uma política perversa, nociva de aumento de impostos para o cidadão. Nós sabemos que tivemos uma parcela de contribuição. Em 2015 esta Casa referendou um plano de aumento de impostos, o qual também votei favorável, reconheço o meu erro, e o reflexo está aí: mais de 15 mil desempregados só no comércio”, observou Bruno Toledo.

“Analisei as reivindicaçãoes apresentadas pelo Comércio e em apenas duas delas o setor pede ajuda do Governo. As outras seis demandas são apenas pedindo que (o Governo) não atrapalhe, não burocratize, não crie empecilhos, que não crie novos tributos”, informou Toledo.

Em aparte, o deputado Rodrigo Cunha disse que falar da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, é falar para três quartos do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. “É falar para 84% das empresas de Alagoas, algo que tem que ser respeitado. É necessário, sempre que tivermos um projeto de lei de iniciativa do Governo do Estado, que afete um segmento, que este seja escutado e não se decidir de forma isolada”, observou Cunha, destacando que a frente nasce com o propósito de escutar as partes.