Ações do presidente Bolsonaro durante a pandemia geram debate
O deputado Ronaldo Medeiros (MDB) fez, nesta terça-feira, 25, duras críticas a aglomeração e o não uso de máscara por parte de presidente Jair Bolsonaro e seus aliados durante um passeio de moto realizado na manhã do último domingo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, aconteceram diversas manifestações em defesa do Governo Federal. “O presidente ficou sem máscara aqui no Brasil, mas ao desembarcar no dia seguinte, no Equador, estava com máscara. Ele desrespeita o povo brasileiro e não está preocupado com a vida. É um mal exemplo para as pessoas. Ele é o grande responsável pela maioria dessas 450 mil mortes por Covid-19”, disse.
Medeiros afirmou que o presidente Bolsonaro vem conduzindo o Brasil para o abismo e levando vários brasileiros a perderem seus empregos. “Ele também é responsável pelo aumento de pedintes. Há tempos não se via, aqui em Alagoas, tanta gente mendigando pelas ruas. Isso não é só pela pandemia. Isso é graças a condução política, econômica e social deste Governo, que apequena o brasileiro”, afirmou.
Por fim, o deputado disse que assim que essa pandemia cessar, o sentimento de mudança, que já existe no Brasil, vai voltar. “O povo vai voltar às ruas para dizer não a esse Governo, com a certeza de que no próximo ano as urnas irão expressar esse sentimento, porque a consciência dos brasileiros já não aceita tanto desgoverno”, concluiu.
Em aparte, o deputado Cabo Bebeto (PTC) disse que o presidente tem educação e deve ter atendido a um pedido feito pelo presidente do Equador. “Se ele for à minha casa e eu pedir para ele usar máscara, tenho certeza que ele usaria, porque ele tem educação. O que não se pode é responsabilizá-lo pelas mortes. Não foi o Governo Federal quem esteve envolvido numa compra de respiradores artificias para o Nordeste, equipamentos que nunca chegaram”, disse.
O deputado Antonio Albuquerque (PTB) defendeu a política do Governo Federal, já que é ele o responsável pela compra das vacinas que estão sendo distribuídas aos brasileiros. “Dizer que o presidente é genocida por conta de uma pandemia que atinge o mundo inteiro é uma atitude imperdoável e insana. O que estou vendo todo dia é um segmento da política da esquerda, mostrando os caixões das pessoas mortas para usarem de palanque. Para eles, quando mais caixões, melhor”, destacou.
Albuquerque disse que a esquerda não pode acusar o presidente da República pelo desemprego no país. “O presidente da República vem defendendo, desde o início, que se deve combater a pandemia preservando a economia, porque, caso contrario, além do vírus, a população iria padecer da falta de emprego”, afirmou.
O deputado disse também que a população está atenta e a resposta virá no momento do voto. “Não tenho procuração para defender o presidente da República, não o conheço pessoalmente, mas tenho a procuração legitima da população de Alagoas para falar de meus sentimentos e do que minha consciência aponta. O presidente que comprou e vem comprando milhões de doses de vacinas para todos os estados da federação, e que não deixou faltar recursos para os estados e municípios, não pode ser chamado de genocida”, concluiu.