Ângela Garrote alerta para baixo estoque nos Bancos de Sangue do Estado

por Comunicação/ALE publicado 12/06/2019 17h55, última modificação 12/06/2019 20h55

A Campanha Junho Vermelho, que chama a atenção para a importância da doação de sangue, foi destaque no pronunciamento da deputada Ângela Garrote (PP). Da tribuna da Casa, a parlamentar alertou para o baixo estoque nos bancos de sangue do Estado e lembrou que no próximo dia 14 de junho celebra-se o Dia Mundial do Doador de Sangue, data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004. “O Junho Vermelho, para o Brasil, tem ainda mais relevância. Neste período do ano, o País experimenta a queda das temperaturas e, em seguida, as férias, que provocam uma baixa de comparecimento de doadores”, observou a deputada, destacando que os estoques de sangue caem, em média, 30%.

“Qualquer queda em um banco de sangue pode provocar um desequilíbrio no fluxo de funcionamento dos hospitais, por exemplo. Por essa razão, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) aposta na campanha Junho Vermelho, para aumentar o estoque durante o São João”, prosseguiu Ângela Garrote, informando que durante a campanha do ano passado, cerca de 4.200 doadores compareceram às unidades do Hemoal em Maceió e Arapiraca, na região Agreste. Este ano, a campanha será concentrada entre os dias 10 e 15 de junho.

De acordo com a parlamentar, as campanhas são necessárias, mas ainda não são suficientes para suprir a demanda do Estado. “Em um país com tantos problemas e falta de educação generalizada, tomar a iniciativa de doar sangue acaba ficando para depois. Precisamos criar a consciência da sua importância”, argumenta, acrescentando que no Brasil o número de doadores ainda não atinge a recomendação da OMS para o País, de pelo menos 3%. “O Brasil está aquém. Tem apenas 1,8%. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas”, informou Garrote, ressaltando que em 2018, o movimento “Eu Dou Sangue” calculou um aumento de 25% nas doações no mês de junho, em comparação com 2017.

“Portanto, o Junho Vermelho é uma estratégia para alertar aos brasileiros que o sangue não se compra, não se fabrica e qualquer pessoa, a qualquer momento, pode precisar dele”, concluiu.