Ângela Garrote cobra apuração rigorosa de agressão sofrida por adolescente em Igaci
Em pronunciamento durante a sessão plenária desta quinta-feira, 30, a deputada Ângela Garrote (PP) fez um apelo ao secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e ao Ministério Público Estadual, que apurem e adotem as providências cabíveis à agressão sofrida por um adolescente do município de Igaci, durante as festividades juninas patrocinadas pela prefeitura da cidade. De acordo com os relatos da parlamentar, após uma confusão ocorrida no final do evento, agentes da guarda municipal, no intuito de conter o tumulto, teriam jogado spray de pimenta na multidão e espancado um jovem de 15 anos de idade. “Em todo lugar onde existe uma grande quantidade de pessoas pode acontecer uma confusão, o que não pode é o poder público agredir um menor de idade”, condenou.
Ângela Garrote prosseguiu destacando que o garoto é de boa índole e estava acompanhado dos pais e da família quando a confusão começou dentro do ginásio de esportes, onde ocorria as festividades. "Estamos vivendo uma época em que fatos como esse não devem acontecer, principalmente quando se trata de menor de idade”, observou a parlamentar, acrescentando que o garoto, com viagem marcada para atuar em um clube de futebol fora do Estado, está traumatizado e com medo de sair de casa. Diante disso, solicitou à presidência da Mesa Diretora que encaminhe ofício à Secretaria de Segurança Pública e ao Ministério Público, para que adotem as providências cabíveis ao caso.
Em aparte, o deputado Antonio Albuquerque (Republicanos) disse que esteve em Igaci, nas festividades em alusão a São Pedro, e que pode testemunhar uma festa bonita e organizada. “Desde a ornamentação à iluminação, o clima de extraordinária paz, enquanto estive lá. Era um ambiente festivo e fiz questão de parabenizar ao prefeito pela elegância e pela forma da preservação dos costumes”, disse. “Também quero me solidarizar com a família que possa ter sido agredida. Não posso fazer juízo de valor porque não vi, mas lamentar, naturalmente, se houve excesso da segurança”, completou o parlamentar.