Ângela Garrote destaca passagem do Dia do Trabalhador
Durante seu pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 30, a deputada Ângela Garrote (PP) destacou a passagem do Dia do Trabalhador (1º de maio). “O Dia do Trabalhador é uma data que remete, diretamente, à luta por melhores condições de vida e de trabalho e à resistência contra qualquer tipo de injustiça. Esse embate e essa trincheira ajudaram a dar forma e a moldar, decisivamente, o mundo de hoje. Não há conquista social relevante que não tenha, em sua origem, uma participação importante dos movimentos dos trabalhadores”, afirmou.
Em seu pronunciamento, a deputada explicou que, em consequência da crise que o país vive, muitos brasileiros, inclusive alagoanos, perderam seus empregos e outros sofrem com a precarização das condições de trabalho, o que, segundo ela, confirma a constatação de que a classe trabalhadora, mesmo com os avanços da legislação, continua extremamente vulnerável às condições do mercado. “Neste momento, convido os nobres colegas a uma reflexão sobre a necessidade, urgência e oportunidade de recriação de políticas públicas que realmente protejam os agricultores e melhorem suas condições de vida. Será a melhor maneira de darmos os nossos parabéns pelo seu dia, o Dia do Trabalhador”, disse.
Ângela Garrote disse ainda que datas como o Dia do Trabalho, em geral, têm o intuito de prestar uma homenagem, mas têm, igualmente, o propósito de despertar uma reflexão sobre o tema em pauta. “Às vésperas do Dia do Trabalho, é impossível ignorar as mais recentes notícias de que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas, segundo divulgou o IBGE, em fevereiro deste ano. O número representa mais 892 mil pessoas desocupadas no país. Trata-se do maior número de desocupados desde agosto do ano passado, após uma sequência de oito meses seguidos de quedas e um de estabilidade”, concluiu.
Por fim a deputada prestou uma homenagem especial ao trabalhador rural alagoano, e de forma peculiar ao seu saudoso pai, Otacílio. “Desejo, com isso, demonstrar a admiração que tenho para com esses alagoanos e alagoanas que labutam na terra e fazem da produção de alimentos a sua rotina, de sol a sol, sem descanso e sem esmorecimento. Homens e mulheres que aprendi a admirar - pois sou filha de agricultores -, trabalhadores pouco valorizados, sofridos, mas que nos ajudam a pôr comida em nossas mesas”, concluiu.