Ângela Garrote lembra passagem do Dia Mundial da Hemofilia

por Comunicação/ALE publicado 17/04/2019 18h26, última modificação 17/04/2019 18h26

Lembrar que neste dia 17 de abril é o Dia Mundial da Hemofilia e reforçar a importância de trazer a público questões relacionadas a doença, foi o tema do discurso da deputada Ângela Garrote (PP) na tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira. “A hemofilia é uma doença hemorrágica, que afeta predominantemente homens. As pessoas com hemofilia sangram por um período de tempo prolongado devido a causas externas, como um corte, ou por hemorragia aparentemente espontânea e descontrolada que frequentemente acomete articulações e músculos, mas também pode ocorrer no cérebro ou em outros órgãos’, informou.

A deputada disse ainda que o Brasil conta com mais de 12 mil pessoas que convivem com a hemofilia e mais de 22 mil com distúrbios de coagulação. Ela destacou que, segundo o Ministério da Saúde, o país atingiu a meta de três Unidades Internacionais (UI) per capita para o consumo de medicação para a hemofilia. “As mobilizações realizadas em todo o mundo têm contribuído para esclarecer essa deficiência, aumentar o suporte de toda a sociedade e engajar pacientes, profissionais de saúde e outros responsáveis pela busca de melhores tratamentos”, destacou.

Ainda em seu pronunciamento, Ângela Garrote parabenizou o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) e toda a sua equipe, nas pessoas de Verônica Guedes e Alexandra Ludugero. “Eles não deixam faltar medicamentos específicos, que são enviados pelo Ministério da Saúde, além da garantia de atendimento por equipe multidisciplinar e de uma equipe de enfermagem às noites, finais de semanas e feriados”, disse.

Por outro lado, Ângela Garrote destacou que, se não bastassem as dificuldades enfrentadas por quem procura atendimento na rede pública, as pessoas que necessitam de tratamento especializado sofrem ainda mais, por terem de ir à Justiça para garantir o medicamento específico para o tratamento. “É exatamente este setor da Saúde que vem sofrendo seguidamente com cortes financeiros por parte do Governo Federal, que, cada vez mais, deixa desassistidos àqueles que dependem exclusivamente do SUS”, afirmou

Por fim, a deputada falou da importância dos deputados solicitarem à Secretaria Estadual da Saúde a continuidade no trabalho de distribuição dos medicamentos. “Independente de cores partidárias, convoco todos os parlamentares para, num esforço conjunto, fazer valer o texto original da Emenda Constitucional nº 29, segundo a qual, deve-se injetar 10% do PIB na Saúde”.