Antonio Albuquerque contesta informações apresentadas em matéria jornalística

por Comunicação/ALE publicado 22/04/2015 18h05, última modificação 23/04/2015 14h49

O deputado Antonio Albuquerque (PRTB) usou a tribuna do Parlamento nesta quarta-feira, 22, para contestar matéria veiculada em um telejornal, que usou a imagem do parlamentar para ilustrar ações que teriam sido realizadas pela 17ª Vara Criminal da Capital, citando como exemplo a “Operação Taturana”. Albuquerque disse que se sentiu constrangido e que irá acionar judicialmente o veículo e o repórter que a produziu; para tanto já teria constituído advogados em Alagoas e em Brasília para dar início ao feito.

“Ao meu ver e à luz da cidadania e da democracia, trata-se, sem qualquer dúvida, de uma matéria que merece uma análise de aplicabilidade da lei e da Constituição vigente, dada a forma criminosa, o espírito antidemocrático e desrespeitoso com que ela veio a passar informações à sociedade alagoana”, declarou Albuquerque.

Segundo o parlamentar, a reportagem que tratava dos vetos governamentais ao projeto de lei que reorganiza a 17ª Vara Criminal da Capital, o coloca como um dos deputados contrários a criação da Vara de combate ao crime organizado. “O que me surpreende, pois em momento algum deixei claro de que forma haverei de me posicionar”, afirmou Antonio Albuquerque, acrescentando ainda que também não teria manifestado seu posicionamento favorável ou contrário à criação da 17ª Vara durante o processo de votação do projeto de lei.

“O que me chateou foi a forma violenta e mentirosa da reportagem. O telejornal disse que a 17ª Vara era responsável pela Operação Taturana, num absoluto desconhecimento, num analfabetismo impróprio para quem quer cumprir um papel tão preponderante”, contou Albuquerque.

O parlamentar apresentou documentos contendo manifestações do Ministério Público Federal, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça de Alagoas que o inocentam das acusações pelas quais foi detido na época, tornando o mandado de prisão ilegal.