Audiência Pública no Centro de Conveções, nesta segunda, tem o apoio da Assembleia Legislativa

por Comunicação/ALE publicado 07/07/2016 12h18, última modificação 07/07/2016 12h18

“A Previdência não está falida, não é preciso retirar nenhum direito dos trabalhadores seja na área pública, privada, no campo e na cidade”. Assim se manifestou o deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), que estará representando a  Assembleia Legislativa de Alagoas, na audiência pública que vai debater o assunto. O evento irá acontecer nesta segunda-feira, 11, a partir das 14 horas, no Centro Cultural e de Exposição Ruth Cardoso (Centro de Convenções). A audiência é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal e conta com o apoio do parlamento alagoano.  

O senador Paulo Paim (PT/RS), presidente Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, estará presente na audiência debatendo entre outros pontos o direito dos trabalhadores com foco na Previdência Social, trabalho escravo (PLS 432/13); e o combate à violência contras as mulheres e a todos os preconceitos, além da defesa da democracia.

Segundo o vice–presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ronaldo Medeiros, o objetivo da audiência pública é esclarecer a sociedade sobre alguns mitos que sustentam os discursos favoráveis à Reforma da Previdência, por exemplo.  Medeiros, que também é servidor do INSS,  é contra o projeto de desmonte da previdência e fusão do Ministério, que prejudicará os servidores e toda a sociedade. Para ele, o fim do Ministério da Previdência, que se tornou uma secretaria no Ministério da Fazenda, com o início do novo governo, pode reforçar os prejuízos.

De acordo com o peemedebista, que também é líder do Governo na Assembleia Legislativa, é preciso que o governo provisório reconsidere a fusão do Ministério da Previdência. "A possibilidade da prevalência do negociado sobre o legislado nas relações trabalhistas entre patrão e empregado é um dos pontos de discussão das Frentes Parlamentares. Não admitiremos o fim da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a destruição da Previdência”, completou.