Bruno Toledo cobra pagamento de fornecedores da Secretaria da Saúde
O deputado Bruno Toledo (PROS) usou a tribuna da Casa, nesta terça-feira, 15, para cobrar do Governo do Estado o pagamento de cerca de 80 pequenos empresários, fornecedores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). De acordo com o parlamentar, esses empresários já constam no cadastro de inadimplência há anos, acarretando na falência de grande parte delas.
Toledo contou que, em conversa com a advogada Kênia Farias, que representa um grupo de empresas, soube que uma das firmas, que possuía 13 funcionários em seu quadro, quebrou no início do atual Governo do Estado. “Infelizmente só mantém apenas um, porque não tem condições de pagar a rescisão desse funcionário que ainda resta”, contou Toledo, acrescentando que o pagamento das dívidas desses pequenos empresários seria um grande investimento por parte do Governo estadual.
“Pagar o que deve a essas empresas é garantir os empregos. Se há ilegalidade que se apura. Agora não dá para ser seletivo diante de um quadro tão grave. Privilegia-se alguns em detrimento de outros em uma lista de mais de 80 empresários”, disse Bruno Toledo, informando que existem mais de 50 ambulâncias paradas em oficinas mecânicas que mantinham relação com o Estado. “Por que não pagam o conserto dessas ambulâncias? Estão lá (nas oficinas), quebrando esses empresários, fazendo com que o comércio sofra”, questionou o parlamentar, ressaltando não ser contra a entrega de 50 novas ambulâncias. “Mas sou a favor que se honre os compromissos. São mais de 50 ambulâncias paradas, os empresários quebrados”, completou.
Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) informou que o Governo federal deixou de enviar as ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e que as viaturas que estão nas oficinas são pouco econômicas. Por essa razão o Executivo preferiu realizar a compra de novas ambulâncias.
Também em aparte, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) se associou ao pronunciamento de Toledo e endossou a cobrança pelo pagamento aos fornecedores. “Esses fornecedores de serviços e de produtos para a Sesau, principalmente os pequenos que já foram alvos de auditorias e que comprovam que realizaram o serviço, têm que ser ressarcidos”, cobrou Cunha.