Cabo Bebeto aponta deficiências na distribuição de vacinas e falta de estrutura no Hospital do Sertão

por Comunicação/ALE publicado 01/07/2021 13h27, última modificação 01/07/2021 13h27

Informações dando conta de que Alagoas é o terceiro Estado que menos distribui vacinas no País chamaram a atenção do deputado Cabo Bebeto (PTC), que em pronunciamento durante a sessão plenária desta quinta-feira, 1º de julho, criticou a ineficiência do Governo na logística de distribuição dos imunizantes contra a Covid-19. "Não é na aplicação, mas na distribuição. O Estado recebe e não repassa aos municípios. Somos o terceiro pior, um absurdo", lamentou Bebeto.

Ele prosseguiu com suas críticas à gestão da saúde pública alagoana ao citar que, após uma semana, o Hospital do Sertão inicia as atividades, mas de forma precária. "Com falta de água nos banheiros, ausência de lixeiras, copa sem funcionar, computadores e telefones inoperantes. Outro absurdo: técnicos de enfermagem e demais servidores com quartos de descanso unissex", denunciou Bebeto, informando ainda que a empresa Reluzir, que presta serviço terceirizado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), está há dois meses sem pagar o salário dos funcionários porque o Estado não estaria repassando o recurso contratual. "A empresa bancou alguns meses, mas agora não está aguentando efetuar o pagamento", denunciou o deputado Cabo Bebeto.

Na sequência, o parlamentar anunciou que no próximo dia 7 haverá uma manifestação por parte dos profissionais do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), reivindicando direitos e melhores condições de trabalho. "Além de uma maior atenção do Governo do Estado em relação ao PCC (plano de cargos e carreiras), que está parado na Seplag (Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio) desde 2019", informou Bebeto, convidando a população para prestigiar o ato. "Apoiar e ouvir de cada servidor os problemas que vêm ocorrendo no Samu, inclusive denúncias de que muitos, mesmo com atestado médico com diagnóstico de Covi-19, estão sendo obrigados a trabalhar", disse o deputado, destacando a gravidade da denúncia e chamando a atenção do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho para averiguarem os fatos.