Cabo Bebeto cobra ações de atendimento à saúde mental dos agentes de Segurança Pública

por Comunicação/ALE publicado 09/04/2024 18h28, última modificação 09/04/2024 18h28

O deputado Cabo Bebeto (PL), em pronunciamento na tarde desta terça-feira, 9, demonstrou preocupação com a saúde mental de policiais militares de Alagoas. Ele citou casos recentes, como o de um militar que efetuou disparos a esmo e outro que, após matar um parceiro no dia do divórcio e tentar matar a ex-esposa, cometeu suicídio. "Diante desse cenário de risco que a atividade traz, existem doenças que terminam acometendo algumas dessas pessoas", disse o parlamentar.

Segundo Bebeto, há vários motivos por ele identificados que provocam problemas psicológicos nos agentes de segurança. "Falta de reconhecimento, legislação arcaica e ultrapassada, rigidez, hostilidade social, assédio moral e sexual ou falta de progressão na carreira", destacou. Ele comentou ainda sobre seu projeto de lei nº 383/203, que institui a Política de Ações da Saúde Mental para integrantes das polícias Civil, Militar, Penal e também o Corpo de Bombeiros, para cuidar preventivamente da saúde mental dos agentes. O texto já foi aprovado pela Casa e o parlamentar agora cobra celeridade do Governo do Estado para que seja sancionado. "Hoje, um policial transtornado, ao invés de ser tratado, vai preso. Podia ser desarmado e estar em casa ou numa clínica se tratando, não no presídio militar, pois lá não terá nenhum tratamento", afirmou ele.

"Uma corporação do tamanho da Polícia Militar não ter um psiquiatra é um absurdo", disse ele, que prosseguiu: "É preciso que o governador do Estado, o secretário de Segurança Pública e o Comando da PM parem e ajam o quanto antes, para trazer uma solução", finalizou.

Atalaia
Cabo Bebeto falou ainda sobre o aumento da violência no município de Atalaia. "Neste último mês foram registrados 8 homicídios. A população está temerosa pelo aumento da criminalidade e não percebe uma ação efetiva das polícias Cívil e Militar", criticou o parlamentar, cobrando uma ação mais energética dos órgãos de segurança.