Cabo Bebeto cobra dos municípios execução do Programa Educação Inclusiva
Da tribuna da Casa, o deputado Cabo Bebeto (PSL) cobrou dos gestores municipais a execução do Programa Educação Inclusiva, do Governo Federal. O parlamentar informou que recebeu denúncias dando conta que os municípios não estão fazendo uso do referido programa. “Nem utilizando a verba que é disponibilizada, pois não possuem professores capacitados, nem buscam capacitar os profissionais para atender as pessoas portadoras de deficiências auditivas, dislexia, autismo e déficit de atenção”, contou Bebeto, informando que irá levar o assunto para as Comissões de Educação, e de Direitos Humanos do Parlamento.
De acordo com o deputado, o objetivo do Programa Educação Inclusiva é que as redes de ensino público municipal e estadual atendam com qualidade e incluam nas salas de aulas comuns do ensino regular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e das altas habilidades ou superdotação. “O problema não é dinheiro, porque o programa disponibiliza. O que falta é boa vontade dos políticos. Mão de obra? O que mais tem é gente para trabalhar e o programa é exatamente para capacitar os profissionais”, observou Cabo Bebeto.
Em aparte, o deputado Léo Loureiro (PP) se associou ao pronunciamento do colega e disse que o problema tem sido um entrave em toda educação pública (estadual e municipal). “É importante falarmos desse assunto até a exaustão, porque a grande maioria dos municípios alagoanos não entendem que é preciso capacitar e fazer a real inclusão da pessoa com deficiência”, argumentou Loureiro, informando que há cerca de uma semana recebeu um relatório da Secretaria Estadual de Educação, apontando as escolas onde existem alunos com deficiência.
Combate às drogas
Ainda durante o discurso, Cabo Bebeto destacou que, neste 26 de junho, é comemorado o Dia Internacional de Combate às Drogas. O parlamentar observou que o uso de entorpecente é um mal social que aflige o mundo inteiro. “Atualmente, o uso indevido das drogas é um desafio de saúde pública em nosso País”, observou o parlamentar, contando que durante o período em que esteve na Polícia Militar pode observar as consequências do uso de drogas. “Cansei de ver 'zumbis', em algumas áreas em que eu trabalhava”, contou. “Pessoas que perambulavam pelas ruas, mal vestidas e com o corpo definhando. Vi de perto o que a droga faz no organismo das pessoas e o problema que traz para as famílias”, lembrou o Bebeto.