Cabo Bebeto critica atraso nas obras da estação de tratamento d'água de Paulo Jacinto

por Comunicação/ALE publicado 02/05/2019 18h28, última modificação 02/05/2019 18h28

O deputado Cabo Bebeto (PSL) usou a tribuna da Casa, nesta quinta-feira, 2, para falar de três assuntos: a situação do abastecimento de água na cidade de Paulo Jacinto, a falta de sinalização na Via Expressa, na cidade de Maceió, e a convocação dos 469 aprovados no último concurso da Polícia Militar realizado em 2017, que terá seu prazo de validade expirando no próximo sábado, dia 4.

O deputado afirmou que, numa sessão especial, realizada no último dia 29 de março, o presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão, disse que as obras da estação de tratamento de água de Paulo Jacinto seria iniciada no mês de abril. “Estamos iniciando o mês de maio e até o momento nada foi feito. Gostaria de colocar minha insatisfação por conta do descumprimento do compromisso firmado em sessão especial realizada nesta Casa. Estou enviando um ofício a empresa solicitando uma resposta formal e uma data para o início das obras”, destacou

Ainda em seu pronunciamento, o deputado voltou a alertar sobre a falta de sinalização na Via Expressa. “No dia 26 de abril enviei um ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) cobrando soluções sobre essa questão na Via Expressa, que passou recentemente por um processo de recapeamento, mas que ficou sem sinalização horizontal. A retirada dos gelos baianos tem possibilitado aos condutores a realização de manobra de retornos proibidas, aumentando o risco de colisões”, declarou o deputado, informando que o DNIT já respondeu seu ofício dizendo que a pintura das faixas de pedestres já está em andamento e que não é responsável por recolocação do gelo baiano.

Por fim, Cabo Bebeto solicitou do Governo do Estado a convocação dos 469 aprovados no último concurso da PM realizado em 2017. Segundo o deputado, os aprovados estão enfrentando sérios problemas, pois tiveram gastos financeiros e desgastes emocionais. “O concurso foi realizado para o preenchimento de 1.000 vagas e, na ocasião, foram classificadas, na primeira etapa, 1.800 pessoas, restando apenas, ao final de todas as etapas, 1.469 aptos. O governador disse, em sua campanha, que primeiro iria estudar a situação financeira. Uma semana antes da eleição, afirmou que iria convocar todos os aptos de 2017 e que não iria deixar ninguém na mão e que Alagoas precisa de mais policiais. Porém, em 2018, o governado fez um concurso para os mesmos cargos e não chamou os aptos de 2017”, concluiu, dizendo que toda essa situação está registrada nos processos movidos pela Defensoria Pública e Ministério Público Estadual.