Cabo Bebeto critica falta de repasses para funcionários terceirizados do HGE

por Comunicação/ALE publicado 16/10/2024 19h46, última modificação 16/10/2024 19h46

O deputado Cabo Bebeto (PL) criticou a falta de repasses para funcionários terceirizados do Hospital Geral do Estado (HGE) da empresa Reluzir. "Os funcionários entraram em greve pois estão, segundo eles, com cinco meses de salário atrasados", informou o parlamentar em pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira, 16.

"São pais e mães de família apelando para que o Estado resolva a situação em que eles se encontram, de trabalham sem receber", prosseguiu o deputado. Cabo Bebeto informou ainda que após acessar o Portal da Transparência, viu que a empresa recebeu no último dia 25 de setembro um valor que seria referente ao mês de março. "Sete meses sem nenhum repasse do Estado nesse período", criticou o parlamentar.

Cabo Bebeto afirma que essa situação, para qualquer empresa, é insustentável. Ainda segundo o parlamentar, o mais provável é que a empresa seja trocada. "Foi feito isso com a Saúde & Suporte Home Care. Se o pessoal da Reluzir continuar reclamando, certamente serão desligados sem receber, sem ter seus trabalhos reconhecidos", projetou ele.

Segundo o parlamentar, o Portal da Transparência aponta ainda que o hospital que mais recebe repasses estaduais é o Carvalho Beltrão, de Coruripe. "São dois pagamentos por mês. Somente nesse ano a unidade recebem mais de R$ 156 milhões, rigorosamente em dia", disse ele, questionando o porque desta relação com um hospital e não com os demais.

O parlamentar encerra seu discurso afirmando que o atraso para funcionários terceirizados, do setor de limpeza do HGE, seriam um indício de má gestão por parte do Governo de Alagoas. "As denúncias por atrasos de pedido de cirurgia são diárias. Recebemos, com certa frequência, apelo de funcionários sem receber", criticou ele afirmando ser necessário honrar com as pendências de uma pasta tão importante, especialmente para os mais humildes. "O alagoano precisa ser atendido de forma digna e quem trabalha precisa receber", conclui Cabo Bebeto.