Cabo Bebeto parabeniza ação policial contra quadrilha de assalto a banco
Em pronunciamento realizado na sessão ordinária desta terça-feira, 03, o deputado cabo Bebeto (PSL) parabenizou a ação dos policiais da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que desbarataram uma quadrilha especializada no roubo de agências bancárias. A diligência policial aconteceu na cidade de Girau do Ponciano na madrugada desta segunda-feira, 2. “Era uma quadrilha composta por 11 homens que iria aterrorizar uma cidade pequena e pacata. Mas os policiais estavam monitorando o grupo e conseguiram impedir o assalto”, afirmou.
Cabo Bebeto informou que esteve na Secretaria de Segurança Pública durante a apresentação dos armamentos e dos explosivos que foram apreendidos. “Mais uma vez o Estado de Alagoas, através de sua força de segurança, deu o recado: Aqui é terra de homens e mulheres de coragem. Não venham roubar aqui que não tem futuro”, disse.
O deputado relatou que, dos onze membros da quadrilha, nove foram mortos e dois foram capturados com vida. “Só morre quem reage e quem afronta a força policial de Alagoas”, afirmou. Por fim, Cabo Bebeto destacou que assaltos a bancos geram grandes prejuízos, primeiro porque enriquecem o crime organizado e segundo porque atrapalham a população das pequenas cidades, já que os bancos fecham suas agências com medo de assalto.
Processo
Durante seu pronunciamento, o deputado relatou que na última quinta-feira, dia 29, no início da tarde, recebeu um ofício, oriundo da Secretaria de Segurança Pública, confeccionado na mesma data, informando que no dia seguinte, às 8h30, deveria comparecer para ser ouvido como testemunha em um processo. “Na maioria das vezes, os policias, que devem testemunhar em processos judiciais, por terem sido os condutores do réu à delegacia, somente são notificados de última hora, como aconteceu mais uma vez comigo”, denunciou.
Bebeto disse que no mesmo horário ocorreria uma sessão especial por ele requerida, o que lhe impossibilitou de comparecer, havendo informado, via ofício, à juíza responsável. “O mesmo acontece com muitos colegas, às vezes de férias, às vezes de folga, às vezes doente, às vezes tomando conta de algum parente. Quando acontece do policial não comparecer, os juízes fazem duras críticas ao policial, achando que a ausência se deu por vontade própria, havendo inclusive casos de ameaça de prisão, o que coloca o militar em uma situação bastante constrangedora”, destacou.
Por fim, o deputado comunicou aos colegas membros da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública que irá solicitar a convocação de representantes da Associação dos Magistrados e a Polícia Militar, certamente por meio da Corregedoria, para que passe a constar no processo o ofício datado com o recebimento do militar que irá testemunhar, para que se possa encontrar o real responsável por sua eventual ausência e, principalmente, pela inércia na notificação.