Cabo Bebeto parabeniza ação social realizada por policiais militares em Arapiraca
A ação social realizada por um grupo de policiais militares do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), de Arapiraca, que realizaram uma festa surpresa para o garoto Miguel Arthur da Silva, que ontem completou 7 anos, foi aplaudida pelo deputado Cabo Bebeto (PSL) durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 9. O parlamentar leu reportagem veiculada na imprensa contando o fato e a emoção do menino ao receber o presente. “Às vezes a gente se depara com essas situações, onde crianças que sonham em ser policiais, muitas delas humildes, e esse sonho chega até aos policiais que, por conta própria, fazem esses eventos acontecerem”, disse Bebeto, contando que quando estava na ativa, realizou campanhas semelhantes.
Para o parlamentar, a PM, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil deveriam dar mais atenção a esse tipo de ação. “Vemos muitas matérias (jornalísticas) com comentários tendenciosos sobre a polícia, mas isso muitas vezes é falha do policial e da corporação que não trabalha a sociedade para estar ao seu lado”, avalia Cabo Bebeto, ressaltando que é preciso “ter o coração aberto”. “Essa é a polícia que a gente quer: firme e forte, mas que tenha o coração voltado para as necessidades das pessoas mais humildes do Estado”, declarou Bebeto, parabenizando o subtenente Willames Leite pela ação.
Em aparte, os deputados Davi Davino Filho (PP), Léo Loureiro (PP), Tarcizo Freire (PP) e Inácio Loiola (PDT) se associaram ao pronunciamento de Bebeto e cumprimentaram o 3º BPM de Arapiraca pelo gesto com o pequeno Miguel. “Parabenizo também a guarnição que realizou esse belo trabalho”, disse Tarcizo Freire.
Laudo CPRM
Durante o pronunciamento, Cabo Bebeto também se reportou sobre a divulgação do laudo da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), do Serviço Geológico do Brasil, durante audiência pública realizada ontem. O laudo conclusivo aponta como causa a extração do sal-gema, pela Braskem como a principal responsável pela instabilidade no solo dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió. “A gente já esperava a responsabilidade da Braskem. Queria ter tido ontem todas as respostas, mas não foi possível. Temos que aguardar essa questão do mapa para saber realmente quais as casas e empresas que terão que ser evacuadas”, observou Bebeto.
O deputado afirmou que o Poder Legislativo vai atuar na busca de soluções e cobrar que os culpados sejam responsabilizados pelo problema, que afeta milhares de pessoas da região. Cabo Bebeto foi o primeiro deputado a conduzir as discussões sobre o assunto no plenário da Casa de Tavares Bastos, por meio de uma sessão especial. Segundo ele, agora é hora de arregaçar as mangas e trabalhar pelas famílias.
“São 43 poços que foram ou estavam, até bem pouco tempo, sendo explorados pela Braskem. Apenas oito foram vistoriados, ainda temos 35 poços sobre os quais não temos conhecimento”, ressaltou o parlamentar, questionando se houve omissão por parte dos órgãos competentes para que se criasse um problema de tamanha envergadura.
Comungando de mesmo pensamento, o deputado Davi Davino Filho disse que o resultado do laudo já era esperado e que a exploração de sal-gema em regiões urbanas tende a ter características semelhantes ao que ocorre na região do Pinheiro e adjacências. O deputado Léo Loureiro destacou os problemas enfrentados por empresas e postos de saúde, localizadas no Pinheiro. "A população não está procurando os serviços de saúde com medo de transitar na área”, informou o deputado.
“No que diz respeito ao Pinheiro, entendo que se a União fiscalizasse esse tipo de exploração as duas barragens de Minas Gerais não teriam provocado tantas mortes”, disse o deputado Tarcizo Freire. O deputado Inácio Loiola observou que o diagnóstico foi dado, o que precisa agora, é a solução para o caso. “O medo é que isso caia no esquecimento. Temos que estar atentos e acompanhando sem dar tréguas”, disse o Loiola.