Davi Maia justifica voto contrário ao projeto de meia-entrada para professores

por Comunicação/ALE publicado 27/06/2019 18h50, última modificação 27/06/2019 19h34

O deputado Davi Maia (DEM) foi à tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 27, para justificar seu posicionamento contrário ao projeto de lei, de autoria do deputado Ricardo Nezinho (MDB), que institui a meia-entrada para professores da rede pública e privada em estabelecimentos que promovam lazer e cultura. Pelo projeto, compreendem-se como estabelecimentos que promovam lazer e cultura: cinemas, teatros, museus, circos, casas de shows e quaisquer outros ambientes públicos ou particulares, em que se realizem espetáculos artísticos e culturais.

Davi Maia disse que a iniciativa privada é a promotora da maioria dos eventos onde será oferecido o desconto e que, no final, quem irá arcar com os custos é a coletividade. “Votei contra e votarei todas as vezes que o benefício seja de uma classe, em detrimento de um todo. Fui eleito para defender a população, especialmente o indivíduo, ou seja, não votarei em nenhum projeto de lei que beneficie um e prejudique os outros, porque, com certeza, a coletividade dos consumidores é que vai pagar a conta”, afirmou.

O deputado disse ainda que, utilizando essa linha de raciocínio, é necessário pensar na base da pirâmide e beneficiar também o gari, o agricultor familiar e o pedreiro, por exemplo. “Tenho um carinho muito grande pelos professores, fui um dos que mais defendeu a categoria na questão do rateio do Fundeb, mas não posso querer beneficiar uma classe em detrimento de toda a população”, concluiu Maia.