Davi Maia relata reunião com representantes do setor de eventos
O deputado Davi Maia (DEM) informou nesta quarta-feira, 15, no plenário da Casa, que participou ontem de uma reunião da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), onde estavam presentes empresários, autoridades e instituições de festas e eventos, com o objetivo de debater sobre a retomada gradual das atividades do setor. Também participou do encontro o presidente nacional da Abrape, Doreni Caramori Júnior. “Um setor que já vem sofrendo há quase dois ano e que ajuda a mover a economia alagoana. O setor de eventos foi o primeiro a parar e será o último a retornar, sem contar que vem sofrendo muito com as festas clandestinas. Fiquei impressionado com o descaso do Governo do Estado com estes profissionais”, disse.
Davi Maia destacou o pronunciamento feito pelo secretário estadual de Saúde, Alexandre Ayres. “Completamente despreparado. Ele pediu pra falar primeiro e foi embora. Falou um monte de asneiras e deixou as pessoas impressionadas com seu despreparo. Ele foi à reunião dizer que os produtores estavam cometendo uma ilegalidade por anunciarem eventos sem autorização da Secretaria de Saúde. É preciso deixar claro que o decreto do governador tem prazo de validade. Alagoas ficou conhecida por ter um dos maiores reveillons do país. Para que isso continue a acontecer é preciso contratar bandas e vender ingressos, o turista precisa comprar passagem e reservar hotel. Não se faz isso do dia para noite”, apontou.
Por fim, o deputado lamentou que, ao contrário de alguns estados, Alagoas ainda não tem um plano ou planejamento para reabertura de sua economia. “Estamos todos navegando no escuro. Quero aqui deixar minha posição de indignação ao posicionamento do secretário Alexandre Ayres e apoio ao setor de eventos. O que estamos vivendo hoje é o momento da hipocrisia. O governador Renan Filho hoje está promovendo aglomeração de pessoas na cidade de Teotônio Vilela, sem o mínimo respeito às regras sanitárias, enquanto os produtores de eventos, que querem fazer tudo dentro da legalidade, são tratados com descaso”, lamentou.