Parlamentares solicitam retorno das atividades de transporte alternativo
O retorno das atividades de transporte alternativo, que estão sem poder atuar por força do decreto governamental editado no intuito de barrar o avanço do coronavírus no Estado, foi tema de vários pronunciamentos durante a plenária desta terça-feira, 9. O primeiro a se posicionar sobre o assunto foi o deputado Francisco Tenório (PMN), que apelou ao Governo do Estado para que libere o serviço. "Algumas cidades polos, a exemplo de Viçosa, têm serviço financeiro e comércio mais elevados que as cidades vizinhas não dispõem; e seus habitantes se utilizam do transporte alternativo para realizar essas atividades essenciais", justificou Tenório.
Para ele, o impedimento das atividades dos transportadores leva ao surgimento de atividades clandestinas. "Eu tiro o legal e deixo o ilegal. Isso acontece em todas as regiões polos, como União dos Palmares, Arapiraca e outras cidades", argumentou Francisco Tenório, observando que assim como os ônibus urbanos circulam em Maceió, os alternativos também poderiam. "Dentro de critérios estabelecidos pelo Governo, como uso de máscaras obrigatório e o fornecimento de álcool em gel pelo proprietário do veículo", ressaltou.
O deputado Antonio Albuquerque (PTB) também se posicionou favorável à flexibilização da atividade. Ele disse não há possibilidade dessa atividade continuar paralisada. "Esses homens vivem disso, cumprem com as suas obrigações com os recursos dessa atividade, inclusive para honrar as prestação dos veículos com os quais trabalham. Critérios de segurança devem ser adotados, mas liberem", disse.
A deputada Cibele Moura (PSDB), que também defende a retomada da atividade, falou da sua preocupação com os transportadores intermunicipais e pediu à Comissão de Constituição e Justiça que dê celeridade à tramitação do projeto de lei ordinária nº 314/2020, de sua autoria, que trata da questão. "Da mesma forma que me uno aos deputados Francisco Tenório e Antonio Albuquerque, para que o Governo olhe com mais atenção pra essa categoria e que entenda a realidade desses trabalhadores, peço que a Casa dê celeridade ao projeto", apelou a parlamentar.