Doutor Wanderley destaca passagem do Dia Mundial da Síndrome de Down

por Comunicação/ALE publicado 21/03/2023 17h14, última modificação 21/03/2023 17h14

Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 21, o deputado Doutor Wanderley (MDB) lembrou a passagem do Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado neste 21 de março. Ele destacou a importância da data e disse que após conhecer o Instituto Amor 21, formado por pais, familiares e amigos de pessoas com Síndrome de Down, sugeriu ao Governo do Estado a criação da Casa do Coraçãozinho.

Segundo o parlamentar, cerca de 40% das crianças com a síndrome são portadoras de uma cardiopatia grave. “Essa doença do coração é mais grave do que num bebê normal. Muitas vezes, eles têm que sair da maternidade para a sala de cirurgia para serem salvas”, explicou Doutor Wanderley, contando que houve um período no Estado em que o sistema de saúde público ficou por mais de quatro anos sem meios para realizar o procedimento cirúrgico.

Transplante em Alagoas
O deputado Doutor Wanderley também fez questão de registrar os 34 anos do primeiro transplante de coração feito em Alagoas. A cirurgia foi realizada no dia 21 de março de 1989, em uma parceria com o Estado de Sergipe, e é considerado o primeiro transplante cardíaco do Norte/Nordeste. O paciente foi o jovem, na época com 17 anos, Sebastião Francisco de Lima, portador de doença de Chagas. Chico, como é conhecido, é hoje o mais longevo transplantado cardíaco do Brasil e da América Latina, com 34 anos de sobrevida. “Essa cirurgia demandou um esforço coletivo muito grande, de muitas pessoas, e inspirou a criação do Nordeste Transplante. Atualmente o Nordeste faz transplante de coração em quase todos os Estados”, contou Wanderley.

Em aparte, o deputado Inácio Loiola (PDT) se associou ao pronunciamento do colega de plenário, destacando a importância do transplante para todo o Nordeste. “O primeiro transplante feito por médicos de Sergipe e de Alagoas. Isso foi notícia no Brasil inteiro esse fato histórico para o Nordeste e para o Brasil ”, observou Loiola.

Indicação
O deputado Doutor Wanderley também informou que apresentou uma indicação solicitando ao Governo do Estado e à Secretaria de Estado da Saúde que organize espaços nas casas de saúde para os chamados doentes terminais. “Aqueles doentes que a medicina não têm mais como dar respostas e ficam em leitos, muitas vezes de UTI, sem a presença da família e ocupando espaço que poderia servir para pessoas com chances de ter suas vidas restauradas”, justificou o parlamentar.

Ele sugere ainda que, além dos cuidados de enfermagem e da medicina, essas pessoas possam ter também cuidados religiosos. “Para que essas pessoas façam esse rito de passagem de forma adequada e humanizada, para ter esse conforto espiritual, elas e as famílias. É uma coisa simples, que não requer recursos, mas importante para essas pessoas, principalmente essas de menor poder aquisitivo”, ressaltou Wanderley.