Fátima Canuto cobra maior atenção do Governo com relação aos requerimentos e indicações
Durante a plenária desta terça-feira, 30, a deputada Fátima Canuto (PRTB) lamentou as mais de mil mortes provocadas pelo coronavírus (Covid-19) no Estado e pediu maior atenção do Governo de Alagoas com relação aos requerimentos e indicações apresentadas pelos parlamentares. "Neste momento, deixo meu abraço fraterno a todas as famílias enlutadas, inclusive a minha. Eram pessoas que tinham histórias, famílias, sonhos e amigos", lamentou a parlamentar, lembrando as medidas adotadas pela Casa, a exemplo das sessões remotas, no sentido de contribuir para o enfrentamento da pandemia que já atingiu mais de 35 mil alagoanos.
"Quero deixar registrado o quanto esta Casa trabalhou no combate a pandemia. Entramos com projetos, indicações, sem medir esforços, para que, juntos com o Governo do Estado, pudéssemos ajudar a minimizar os problemas e, principalmente, salvar mais vidas", destacou, ressaltando que o pós-pandemia será de muitas dificuldades, sobretudo econômica, mas tem certeza dos esforços e da união de todos na reconstrução do Estado. "Daqui desta Casa saíram importantes indicações, apelos. Muito nos entristece quando quase nada foi ouvido e muito menos tentado para minimizar os efeitos deste momento por todos nós vividos", contou Fátima Canuto. "Não nos escutam e nem se quer nos retornam com algumas informações", criticou a deputada, acrescentando que isso não traz prejuízo apenas ao parlamentar, mas ao Poder Legislativo e, principalmente, à sociedade.
A deputada Fátima Canuto disse ser a favor do diálogo e do entendimento, fundamentais para o enfrentamento de qualquer crise, mas lembrou que, por volta do dia 10 de abril, 18 parlamentares que integram a bancada municipalista da Casa protocolaram manifestação que tratava da recomposição do ICMS ao patamar do mesmo período de 2019, mas que até o momento não houve resposta por parte do Governo. "Sabemos das dificuldades que os municípios alagoanos estão passando e vão passar muito mais", observou. Em seguida, apelou à Secretaria de Saúde que foque na demanda reprimida relativa a outras doenças que estão sendo deixadas sem atendimento. "Em especial aos portadores de câncer, das cirurgias de urgência e eletivas que deixaram de ser realizadas", apelou.