Francisco Tenório defende continuidade dos concursos públicos da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros

por Comunicação/ALE publicado 16/02/2022 14h05, última modificação 16/02/2022 17h10

O deputado Francisco Tenório (PMN) defendeu nesta quarta-feira, 16, a continuidade dos concursos públicos da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Mesmo com denúncias de fraudes, o parlamentar disse que a anulação do certame é injusta com aquelas pessoas que se preparam por meses e lograram êxito por merecimento. “Eu sempre defendi aqui na Assembleia Legislativa, mesmo logo após o surgimento destas denúncia, que a Polícia Civil é competente para investigar e indicar os culpados. Se alguém fraudou, que seja identificado e punido administrativamente e penalmente”, destacou.

O deputado disse ainda que recebeu ontem em seu gabinete uma comissão de estudantes que prestaram o concurso para a Polícia Civil. “Eles vieram pedir a continuidade do certame. Não é justo com essas pessoas que perderam noites de sono, estudando. Muitos, inclusive, gastaram dinheiro com cursinhos”, afirmou.

O deputado Cabo Bebeto (PTC) também defendeu a manutenção do concurso. “A polícia tem avançado nas investigações e já podemos afirmar que não se tratou de vazamento de gabarito, ou seja, todo o processo não foi prejudicado. E tem mais: a Polícia Civil aponta com segurança os fraudadores. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros já estão retornando os passos do concurso e a Polícia Civil está empurrando essa decisão com a barriga”, lamentou.

Anulação

Com posicionamento contrário de seus colegas de plenário, o deputado Ronaldo Medeiros (MDB) defendeu a anulação do concurso, alegando que a fraude foi de grandes proporções. “A própria Polícia Civil já disse que não tem como mensurar estas fraudes e que a quadrilha tem integrantes que fizeram outros concursos. Acredito que a maioria passou honestamente, como também vários que estudaram ficaram de fora, devido a fraude. Nada impede que um novo certame seja realizado e as pessoas aprovadas passem novamente. É preciso ter muito cuidado, porque as organizações criminosas estão investindo em concursos em todo o país, para colocarem pessoas dentro da estrutura do Estado”, destacou.