Pastor João Luiz alerta para suicídios associados ao "desafio da Baleia Azul"

por Comunicação/ALE publicado 25/04/2017 18h50, última modificação 26/04/2017 12h10

Os vários suicídios associados ao jogo “Baleia Azul” foram o tema do pronunciamento do deputado Pastor João Luiz (PSC), durante a plenária desta terça-feira, 25. O parlamentar contou que uma sobrinha sua, que morava em Santa Catarina, teria praticado suicídio sob influência do jogo. “É um assunto preocupante e que pensamos que jamais vai chegar as nossas famílias”, disse João Luiz, relatando que a polícia catarinense, ao analisar o celular da jovem, descobriu que a mesma participava do desafio da “Baleia Azul”.

“Caroline era uma menina estudiosa, cursava jornalismo e, no último sábado, às 4h20 da manhã, foi à praia, deu um mergulho, voltou para casa e, usando uma coleira de cachorro, se enforcou”, relatou João Luiz. “Mas o que mais me chamou a atenção é que quando fui pra lá confortar a família, li na imprensa de Santa Catarina que, lamentavelmente, a Caroline foi mais uma vítima do famigerado jogo da ‘Baleia Azul’”, disse o parlamentar, acrescentando que em um encontro com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, foi informado de que outros sete adolescentes, que também participavam do jogo, teriam tentado o suicídio.

“Tivemos acesso a como jovem entra no jogo, desde o período de mutilação que tem que fazer no seu corpo, até a 50ª tarefa, que é o dia de sua morte”, contou o Pastor João Luiz, alertando aos pais, responsáveis e professores sobre os perigos cibernéticos.

Casal
João Luiz também fez um apelo à Casal e ao Governo do Estado para que regularize o fornecimento de água nos conjuntos residenciais José Carlos, com 215 famílias, Teotonio Vilela, com 1500 famílias e Demorisvaldo, com 420 famílias, todos localizados no município de Rio Largo e construídos para abrigar as vítimas das enchentes ocorridas em 2010.

“Em nenhum dos três conjuntos a Casal está conseguindo abastecer as famílias. Eles têm cisternas, mas não têm água; outros têm água nas cisternas, mas não têm bomba para distribuir o líquido para as residências. Moradores também disseram que a rede de água foi construída paralela à rede de esgoto. Quando esta rompe, contamina a água”, informou o deputado, acrescentando que as 2.200 famílias estão há três meses sem água em suas casas.