Pastor João Luiz faz pronunciamento contra a liberação das drogas no Brasil

por Comunicação/ALE publicado 19/08/2015 17h52, última modificação 19/08/2015 17h52

Em seu pronunciamento durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 19, o deputado Pastor João Luiz (DEM), fez referência ao julgamento que ocorre no Supremo Tribunal Federal, durante o dia de hoje, sobre a criminalização do porte de drogas para uso próprio ao questionar a condenação de um cidadão que portava 3 gramas de maconha. A decisão da Suprema Corte terá repercussão geral. "Eu convivo há 28 anos na beira da lagoa e conheço famílias com 5 filhos, onde todos são viciados em drogas. Ouvir falar em legalização de drogas chega a ser traumático", declarou o parlamentar.

Na opinião do parlamentar, a liberação do consumo de drogas só irá fortalecer o tráfico. "Se liberarmos as drogas também iremos liberar os traficantes? Se a droga foi liberada aonde o usuário irá comprá-la? Só quem tem o produto é o traficante", disse João Luiz. Para justificar seu posicionamento contrário à liberação das drogas no Brasil, o deputado citou o caso de um morador do bairro da Ponta Verde, em Maceió, formado em Direito, proprietário de um lava-jato que, após se viciar em crack, largou a família e se transformou em morador de rua.


Pastor João Luiz voltou a denunciar o fechamento das clínicas psiquiátrica no Estado e relatou o caso de um ex-interno que, num surto de violência, atacou o próprio pai com uma faca. "Quando nós fazemos denúncias aqui no plenário da Casa, é no sentido de contribuir, de colaborar. Há um mês, quando fiz aqui o relato do fechamento das clínicas, todos que aqui estavam concordaram que algo precisava ser feito. Não é comum que pessoas que perderam suas faculdades mentais sejam remetidas de volta ao convívio das famílias. Já temos um primeiro caso de violência, mas como foram mantados para casa 168 pacientes nós poderemos ter muitos incidentes", declarou o parlamentar.

O deputado informou também que apresentou projeto de lei concedendo prêmio para quem comunicar às autoridades a prática de crime contra a administração pública que resulte na efetiva recuperação do erário. O projeto segue agora para apreciação das Comissões da Casa.