Paulo Dantas promove reunião para ouvir demandas dos trabalhadores da Educação

por Comunicação/ALE publicado 21/10/2021 18h25, última modificação 21/10/2021 18h43

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), deputado Paulo Dantas (MDB), e a presidente da Comissão de Educação, deputada Jó Pereira (MDB), se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) para uma nova discussão sobre o projeto de lei que reestrutura o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da Educação do Estado. A matéria, que foi recebida pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Victor, no último dia 15 deste mês, tramita em regime de urgência, por solicitação de Dantas, e deverá receber parecer conjunto das três comissões pelas quais passará: CCJR, Educação e de Orçamento, Finanças e Planejamento, cujo presidente é o deputado Gilvan Barros Filho (PSD). “Comprometi-me em conversar com o presidente Marcelo Victor para fazermos uma publicação em Diário Oficial solicitando reunião conjunta das três comissões, para que tenhamos apenas um relator; isso adianta de maneira significativa a tramitação do projeto”, informou Paulo Dantas.

Dantas destacou a importância da reunião de hoje, na qual o Sinteal passou alguns pontos de divergência que deverão ser levados a entendimento com o Executivo. O parlamentar avalia o projeto como sendo de grande relevância e que seu compromisso com a Educação é histórico e vem desde o período em que foi prefeito de Batalha, quando realizou capacitações e revisão do PCCS dos trabalhadores daquele município. “Como deputado estou tendo a oportunidade de contribuir para a aprovação dessa lei, que vai valorizar os servidores da Educação e, consequentemente, melhorar a qualidade do ensino. Nosso Estado ganha com isso”, declarou Dantas.

A deputada Jó Pereira disse que irá se esforçar para que o projeto seja aprovado na maior brevidade possível, no entanto, criticou a forma “açodada” como o Governo encaminhou a proposta. Ela ressaltou a importância da matéria para o Estado e para a Educação, apesar de entender que a proposta não traz um estudo do impacto financeiro e nem a fonte de recursos. “É importante termos o conhecimento sobre esses pontos, principalmente num momento em que o Fundeb foi alterado”, observou a parlamentar.

Já o deputado Ronaldo Medeiros, que também participou da reunião, destacou a importância da condução que o deputado Paulo Dantas vem dando ao projeto ao solicitar urgência em sua tramitação. “Nós teremos um trâmite rápido. A Educação é um setor muito importante. A proposta reconhece não só o trabalhos do professor, mas de todos os trabalhadores da Educação”, disse Medeiros.

Agradecimento
A presidente do Sinteal, Maria Consuelo Correia, disse que a reunião foi bastante positiva e destacou a importância do diálogo que a Casa vem mantendo com os servidores. Durante o encontro, os sindicalistas apresentaram dois pontos de divergência do que havia sido conversado com o Governo. O primeiro é no que concerne à fonte pagadora e o artigo 13 da proposta, que exclui os aposentados e pensionistas do plano. “Há um acordo e a nossa proposta é que esta Casa mantenha o diálogo com o Executivo, para que possamos avançar na valorização real do conjunto dos trabalhadores em Educação”, disse a sindicalista, agradecendo ao Parlamento alagoano pela boa vontade em receber e dialogar com a categoria.

Edson Leite Batista
Edson Leite Batista disse:
22/10/2021 09h23
VAMOS APROVAR LOGO ESSE PCCS, EM VEZ DE REUNIÕES QUE SEJA COM EFEITOS RETROATIVOS A MAIO DATA BASE.
ivone de lima medeiros
ivone de lima medeiros disse:
23/10/2021 09h35
o artigo 13 da proposta esta invalidando a paridade dos aposentados que constitucionamente adquirido pelos aposentados se isso for veridico cabe a todos aposentados com paridade recorrer desse artigo 13 judicialmente
ivone de lima medeiros
ivone de lima medeiros disse:
23/10/2021 09h41
o artigo 13 da proposta esta invalidando a paridade dos aposentados que constitucionamente adquirido pelos aposentados se isso for veridico cabe a todos aposentados com paridade recorrer desse artigo 13 judicialmente
Anônimo disse:
23/10/2021 12h02
Se observamos coerentemente um professor especialista na letra C, que receberá 40,0% de aumento e um outro na letra D, que receberá 12,6% de aumento, haverá prejuízo grande a um dos grupos que NÃO TEVE REPOSTAS AS PERDAS SALARIAIS DOS ÚLTIMOS ANOS.

                         Isso deveria ser revisto porque este grupo
                              responde pela maioria dos professores
                                   da rede estadual.
Flávio Araujo
Flávio Araujo disse:
23/10/2021 12h06
Se observamos coerentemente um professor especialista na letra C, que receberá 40,0% de aumento e um outro na letra D, que receberá 12,6% de aumento, haverá prejuízo grande a um dos grupos que NÃO TEVE REPOSTAS AS PERDAS SALARIAIS DOS ÚLTIMOS ANOS.

                         Isso deveria ser revisto porque este grupo
                              responde pela maioria dos professores ativos
                                   da rede estadual que são experientes e comprometidos. Grande força para quaisquer movimentos de melhoria da educação estadual.
Luciana Agulhan
Luciana Agulhan disse:
23/10/2021 13h57
Gostaria de saber dos deputados, quando vai ser implantado o projeto de lei de unificação das matrículas dos professores da rede estadual de Alagoas, aprovado em outubro de 2020 pela Assembleia, mas que até agora falta ser implantado pelo governo?
Todos os professores nessa situação, aguardam a muito tempo a resolução desta situação.
Luciana Agulhan
Luciana Agulhan disse:
23/10/2021 13h58
Gostaria de saber dos deputados, quando vai ser implantado o projeto de lei de unificação das matrículas dos professores da rede estadual de Alagoas, aprovado em outubro de 2020 pela Assembleia, mas que até agora falta ser implantado pelo governo?
Todos os professores nessa situação, aguardam a muito tempo a resolução desta situação.
DÁRIO SANTOS FONTES
DÁRIO SANTOS FONTES disse:
23/10/2021 21h10
É importante corrigir a margem de correção dos vencimentos de pessoal ensino médio. A maioria do pessoal de fundamental e superior terão correção na casa dos 40%, enquanto o pessoal médio, na faixa de 15%!!!! Muito abaixo dos demais !! Logo, que se aplique a ISONOMIA, tratando funcionário público igual funcionário público de mesmo setor e esfera!!!!!
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