Pinheiro: Relatório da Sessão Especial será enviado para o Ministério de Minas e Energia
A Assembleia Legislativa realizou nesta sexta-feira, 22, uma sessão especial para debater as causas das rachaduras e do afundamento do solo no bairro do Pinheiro, em Maceió. A sessão contou com representantes dos moradores do bairro, da OAB/Alagoas, da Defensoria Pública, das Defesas Civis Federal, Estadual e Municipal, do Tribunal de Justiça, do Ministério Público Federal, além dos deputados Cabo Bebeto (PSL), Leo Loureiro (PP) – autores do requerimento que deu origem a sessão - , Galba Novaes (MDB), Cibele Moura (PSDB), Ângela Garrote (PP), Fátima Canuto (PRTB), Flávia Cavalcante (PRTB), Sílvio Camelo (PV), Jó Pereira (MDB), Bruno Toledo (PROS), Inácio Loiola (PDT), Davi Maia (DEM), Yvan Beltrão (PSD), Dudu Ronalsa (PSDB) e Marcelo Beltrão (MDB).
Cabo Bebeto abriu a sessão informando que morou vários anos no Pinheiro e tem parentes morando até hoje no bairro. Ele se mostrou surpreso pelo o fato de um ano ter se passado um ano e ainda não haver respostas sobre as causas das rachaduras em ruas e edificações. O deputado afirmou que o Parlamento irá elaborar um relatório técnico do que foi discutido na sessão para ser entregue, na próxima terça-feira, 26, ao secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal. “Temos que cobrar responsabilidades dos gestores públicos na condução destes trabalhos. O bairro está ficando abandonado e a gente não pode mais esperar. Precisamos de uma solução, que os estudos sejam concluídos em tempo hábil antes que aconteça uma tragédia. Não se pode brincar com a vida das pessoas”, enfatizou.
Após ouvir a exposição de moradores e autoridades presentas à sessão, o deputado Leo Loureiro se mostrou preocupado com a inexistência de um diagnóstico sobre a problemática do bairro. "A Assembleia agora vai se posicionar. Vamos criar uma comissão parlamentar para garantir, o mais rápido possível, uma solução para a população do bairro do Pinheiro. Solicitaremos oficialmente à Braskem todos os documentos onde constam as análises do solo do bairro”, disse.