Plenário aprova moção em apoio ao deputado Bruno Toledo

por Comunicação/ALE publicado 20/09/2017 18h50, última modificação 20/09/2017 18h50

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira, 20, por unanimidade, requerimento de autoria dos deputados Ricardo Nezinho (PMDB) e Francisco Tenório (PMN) contendo moção de apoio ao deputado Bruno Toledo (PROS) pelos atos antidemocráticos praticados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) e o seu secretário de Comunicação, Lucas Soares. O requerimento veio acompanhado de uma matéria publicada no jornal Tribuna Independente, do dia 14 de setembro, do corrente ano, que teve como título “Sinteal chama de fascista deputado que pediu punição para professor”.

O primeiro a se pronunciar foi o deputado Ricardo Nezinho. “O deputado Bruno Toledo sempre atuou de uma forma propositiva e, neste assunto específico, ele buscou a ação legislativa, questionando as ações e buscando o cumprimento do artigo 12 do Plano Estadual de Educação”, disse. O deputado Antonio Albuquerque (PTB) disse que se trata de uma obrigação prestar solidariedade ao deputado Bruno Toledo. “Este requerimento merece nosso aplauso e nosso reconhecimento porque ele vem exatamente na defesa daquilo que é mais importante para os parlamentos: a inviolabilidade da legítima e livre atuação de seus membros. A sua atuação vem em socorro daquilo que foi legislado por esta Casa”, destacou.

O deputado Bruno Toledo agradeceu aos deputados e disse ter ficado confortável por perceber que o parlamento estadual não ficará omisso às injustas e às agressões, seja contra o Poder Legislativo ou de alguns de seus membros. “Na tribuna desta Casa, dentro de minhas prerrogativas, pontuei de forma clara e leal que o Plano Estadual de Educação não está sendo cumprido no Estado de Alagoas e disse que seria necessária a intervenção desta Casa, e em hora nenhuma criminalizei quem quer que seja. Isto está gravado, e quem tiver honestidade intelectual pode pesquisar e acompanhar meus pronunciamentos para ver que em hora nenhuma avoquei o poder de polícia para perseguir alguém e que no meu discurso não tem sequer um milímetro de preconceito a quem quer que seja”, afirmou.

Na tribuna da Casa, o deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) disse que defende o debate e que a escola tem que ser livre para o debate. “Não se pode proibir a escola de debater este assunto. Não se pode querer uma escola para debater apenas matemática e português. Ela é para ensinar cidadania e forma cidadãos. No caso da escola de São José da Tapera ninguém foi obrigado a nada, quem não queria participar, não participou”, disse.

Uncisal
Na sessão desta quarta-feira, o plenário também aprovou outro requerimento, desta feita do deputado Bruno Toledo, contendo uma moção de repúdio contra Euclides Mauricio Trindade Filho, então candidato a vice-reitor da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas, por suas afirmações de que há interesse dos deputados estaduais em interferir no processo eleitoral e no funcionamento da universidade.