Programas de Assistência Social serão tema de debate em audiência pública

por Comunicação/ALE publicado 08/06/2016 17h55, última modificação 10/06/2016 09h29

Após reunião entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Dantas, a deputada Jó Pereira (PMDB) e uma comissão formada por órgãos de assistência sociail do Estado de Alagoas, nesta quarta-feira, 8, ficou definido que a Casa irá realizar uma audiência pública para debater sobre o Sistema Único de Assistência Social (Suas). A comissão do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Estado de Alagoas (Coegemas/AL) procurou a Assembleia Legislativa preocupada com o direcionamento que tem sido dado, pelo governo federal, às políticas de desenvolvimento social.

O deputado Luiz Dantas confirmou a audiência pública para o plenário da Assembleia Legislativa e disse que irá convidar a bancada federal e a sociedade civil organizada interessada no assunto para participarem da reunião, em data ainda a ser marcada. “Precisamos fortalecer essa luta e nada melhor do que uma audiência pública com a nossa bancada federal e com os deputados desta Casa”, afirmou.

A deputada Jó Pereira, que se colocou à disposição da categoria como interlocutora na Assembleia Legislativa. Disse que, nacionalmente, está acontecendo uma junção entre o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e o Ministério Agrário, que pode prejudicar o desenvolvimento das políticas sociais que vêm avançando nos últimos anos. “Não só em termos de recursos financeiros, mas de resultados para a sociedade, principalmente para a população mais vulnerável socialmente”, disse.

A presidente do Coegemas/AL, Gizelda Barbosa, agradeceu aos parlamentares e disse que a assistência social passa por um momento delicado com a unificação dos ministérios. “Nós, trabalhadores do SUAS, não concordamos com essa junção. Além disso, defendemos a permanência dos Centros de Referência da Assistência Social, que contam com mais de seis mil unidades no país. Também lutamos para que o Programa Bolsa Família (PBF) continue sendo coordenado, dentro dos municípios, pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e não pelo INSS, como pretende o novo governo. Tudo isso é um retrocesso na política de assistência”, destacou.