Reformas de ambulatórios em Maceió geram debate

por Comunicação/ALE publicado 30/10/2024 19h20, última modificação 30/10/2024 19h30

As reformas dos ambulatórios Denilma Bulhões, no Benedito Bentes, e Noélia Lessa, na Levada, ambos em Maceió, foi tema de debate na sessão desta quarta-feira, 30, na Assembleia Legislativa. O primeiro a tratar sobre o assunto foi o deputado Delegado Leonam (União Brasil), que teceu criticas à Secretaria estadual de Saúde por iniciar a obra sem nenhum tipo de aviso prévio e sem apontar uma prazo final para a reforma, deixando a população desassistida. “É importante dizer que quando o Governo do Estado realiza uma obra, por lei, é preciso a afixação de uma placa com o valor, data de início e de conclusão daquela obra. Isso não foi feito”, afirmou.

Leonam disse ainda que buscou, sem sucesso, mais informações sobre a obra no Portal da Transparência. “Fui então ao local, onde hoje foi realizado, inclusive, um protesto, e lá pude ouvir das pessoas que se trata de retaliação política, ou seja, politicagem interferindo na saúde do povo alagoano”, concluiu.

Também abordando o mesmo assunto, o deputado Lelo Maia (União Brasil) falou que conhece a estrutura dos dois prédios e garantiu que a intenção da Secretaria de Saúde em realizar a reforma é buscando a melhoria das condições de trabalho e de atendimento à população. “A prestação do serviço de saúde em Alagoas tem melhorado, basta ver os hospitais e as UPAs que foram construídas. Nesse momento de reforma, a população pode procurar as UPAs que estarão com atendimento reforçado”, destacou.

Maia informou também que conversou com o secretário estadual de Saúde, Gustavo Pontes, e com o secretário municipal de Saúde, Claydson Moura, que lhe garantiram que os postos de saúde da região serão reforçados. “Não haverá prejuízo para a população, uma vez que, nos casos que não são de emergência e de baixa complexibilidade, as pessoas poderão procurar os postos de saúde, e nos casos de média e alta complexibilidade, as UPAs”, afirmou.

Por fim, Lelo Maia adiantou que a obra terá um custo em torno de R$ 3,5 milhões. “Será mais um equipamento público entregue com qualidade. Portanto, para não restar nenhuma dúvida, não existe nenhum tipo de politicagem, o que existe é um avanço no serviço de saúde do Estado”, concluiu.