Reorganização dos APLs da apicultura, com ênfase na produção de própolis, será debatida em sessão especial
“Reorganizar os Arranjos Produtivos Locais – APLs da apicultura no Estado de Alagoas, com ênfase na produção de própolis vermelha na região litorânea e no potencial no agreste e no Sertão” será tema da sessão especial a ser realizada às 15h, no plenário da Casa Tavares Bastos, segunda-feira, 3, por iniciativa do deputado Inácio Loiola (MDB). A comunidade alagoana está convidada a participar do debate, que visa ao soerguimento e ao fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura.
Loiola afirma que será uma oportunidade de construir projetos concretos ouvindo e unindo Governo do Estado, Governo Federal, prefeituras, Sebrae, universidades, empresas, cooperativas e associações de produtores de mel, com o propósito de organizar e estruturar a produção da própolis vermelha. A substância é uma matéria-prima única produzida somente no litoral alagoano e tem atraído a atenção de pesquisadores de outras regiões do País e do exterior. E, o melhor, é que os pesquisadores já descobriram o potencial de produção da própolis tão rica em nutrientes quanto a vermelha no Agreste e no Sertão.
"Essa expectativa otimista abre um campo imenso para aumentar a produção e para oferecer condições mais dignas ao homem do campo, com mais renda e trabalho", declara o deputado. "Alagoas pode ser referência na produção da própolis em larga escala, a partir da organização da cadeira produtiva do mel e derivados e da efetivação de políticas públicas no âmbito industrial, focadas nos setores farmacêutico e de cosméticos, que passarão a beneficiar a própolis vermelha e agregar valor ao produto exportando para os Estados Unidos e Japão, principalmente".
O parlamentar reafirma que o intuito da sessão pública é organizar e quantificar a produção da própolis vermelha em Alagoas, aliado ao debate urgente sobre a necessidade de preservar os manguezais tão essenciais para a atividade da apicultura e também para a preservação de toda a região. “Hoje os manguezais estão sendo dizimados pela especulação imobiliária”, adverte.