Ricardo Nezinho apresenta Moção de Pesar pelo falecimento de sargento da PM
O deputado Ricardo Nezinho (PMDB) apresentou moção de pesar pelo falecimento do sargento da reserva da Polícia Militar (PM), Remy Balbino da Silva, vítima de um acidente ocorrido no dia 20, em um trecho da rodovia AL-220, na Barra de São Miguel. Remy chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado, onde morreu no último dia 22. Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 27, Nezinho lamentou a morte do militar aposentado, que foi seu amigo de infância.
“De família humilde, seus pais agricultores, Remy Balbino, aos 22 anos de idade, ingressou na PM de Alagoas. Trinta anos serviço e conseguiu chegar a sargento, depois foi para reserva. Sua atuação foi em grande parte foi na polícia de inteligência de nosso Estado”, contou Ricardo Nezinho.
O parlamentar narrou comovido o quanto o policial era respeitado em Arapiraca e por toda a cúpula de segurança do Estado, que se fez presente ao sepultamento. “Honrando um homem que trabalhou 25 anos no serviço de inteligência da PM. Foi honrado pelos grandes. Grandes esses que, sem sombra de dúvidas, ao enxergar o legado do sargento Remy Balbino, faz com que possamos aqui dizer que foi-se o homem, mas ficou sua história”, disse Ricardo Nezinho, informando que o funeral do sargento Balbino foi acompanhado por representantes, da Polícia Federal, da Secretaria de segurança Pública de Alagoas (SSP), do Conselho Estadual de Segurança (Conseg), da Polícia Civil alagoana e do Estado de Sergipe, e também da força Nacional. “Isso faz com que a gente perceba a retidão e a capacidade do bravo policial militar alagoano, arapiraquense e brasileiro”, completou o deputado.
O deputado Tarcizo Freire (PP) também manifestou seus sentimentos à família do sargento. “O sargento que foi sepultado ontem em Arapiraca, memso na reserva prestava um serviço de qualidade ao comandante da PM de Alagoas”, disse.
Justiça
O deputado Rodrigo Cunha (PSDB) também se solidarizou a família do sargento Balbino e aproveitou o momento para prestar homenagem ao funcionário público aposentado, Sebastião Rocha, que morreu na manhã desta terça-feira, 27, em virtude de uma doença hepática. Rocha era pai do pedreiro Carlos Roberto Rocha Santos, que foi sequestrado e morto em agosto de 2004. “O senhor Sebastião ficou conhecido em todo Estado por sua luta, desde 2004, para conseguir colocar os assassinos do seu filho na cadeia. Sempre encontramos ele com um cartaz, fazendo tudo que estava ao seu alcance para que, em vida, pudesse ver os criminosos do seu filho atrás das grades”, lembrou Cunha, ressaltando que Sebastião Rocha representou uma parte da sociedade alagoana que vive à espera de justiça. “Ele é uma ícone, alguém que sozinho tenta fazer com que a justiça prevaleça. Ele não conseguiu fazer isso, mas faço uma apelo para que o Tribunal de Justiça olhe com celeridade este caso, não pelo fato dele não estar mais aqui, mas por tudo que ele simbolizou, um guerreiro que fez tudo que estava ao seu alcance para que os assassinos de seu filho respondessem por isso”, apelou Rodrigo Cunha.