Rodrigo Cunha destaca crescimento no número de assassinatos no Estado
Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 17, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) destacou o crescimento no número de assassinatos no Estado. O parlamentar expôs dados constantes no relatório de homicídios divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, dando conta que Alagoas registrou 150 assassinatos no último mês de setembro, revelando que houve um crescimento no número de mortes violentas, em comparação com o mesmo período dos anos de 2015 e 2016. “O mês de setembro foi um dos piores dos últimos anos. Isso poderia ser algo casuístico ou ser devido as brigas de facções tanta vezes aqui mencionadas, mas não é”, observou Cunha.
De acordo com o parlamentar, só neste ano de 2017, o Estado vem registrando uma média de 5,32 homicídios por dia. “Uma média muito superior ao ano de 2016 e 2015. O que nos remete a nossa responsabilidade, a pensarmos de fato como podemos colaborar para que a política de segurança pública seja eficiente e traga resultados positivos”, avalia Rodrigo Cunha, acrescentando que, além desse relatório da SSP, o relatório do Unicef aponta Alagoas como o segundo Estado mais violento do País para os jovens. “Esses números não podem ser combatidos apenas com propagandas, pois são a realidade”, argumentou o parlamentar. “Ao analisar esses números, começo a refletir no sentido de que não adianta apenas investir em segurança. Que tem alguma coisa errada”, disse.
Diante desse contexto, Rodrigo Cunha observa que não poderia deixar de fazer referências ao projeto de Lei Orçamentária Anual, para 2018, onde a previsão de receita para a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, que teve cerca de R$ 7 milhões para utilizar este ano, terá R$ 1,5 a menos em seus recursos. “Ao analisar o orçamento para a Secretaria de Cultura, que já é pouco, terá R$ 3,5 a menos para administrar, e a Secretaria de Ciências e Tecnologia terá reduzido seus recursos em R$ 3,4 milhões, no próximo ano”, informou Cunha. “É daí que vem a violência, porque tudo isso gera exclusão, faz com que aquelas pessoas que são menos favorecidas tenham menos oportunidades”, analisa o parlamentar.