Ronaldo Medeiros repudia visita de Bolsonaro ao Estado e faz críticas às políticas do Governo Federal
Em pronunciamento durante a sessão plenária desta quinta-feira, 13, o deputado Ronaldo Medeiros (MDB) fez questão de deixar registrada sua indignação com a vinda, hoje, do presidente da República, Jair Bolsonaro. Medeiros deixou claro seu descontentamento, criticando a má gestão de Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus, sobretudo na compra de vacinas para o combate à doença. “Ouço aqui vários deputados solicitando prioridades para vacinação de várias categorias. Mas ontem, no Senado, vimos que uma carta enviada ano passado ao Governo Federal pela Pfizer, oferecendo vacinas, passou 60 dias parada, sem que ninguém desse uma resposta”, destacou Ronaldo Medeiros, observando que o documento fora encaminhado para o presidente da República, Ministério da Economia, Ministério da Saúde e para a vice-presidência.
“Defendemos prioridades, mas o problema é que não tem vacina. Falta vacina inclusive para a segunda dose. Tem 10 mil litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) lá na China, aguardando apenas a burocracia do governo chinês para liberar, e aqui nós temos um presidente insano, que vive brigando com a China. Pode acontecer desses 10 mil litros de IFA, que se transformariam em 18 milhões de doses de vacinas, ficarem lá parado”, destacou o parlamentar, criticando Bolsonaro, que veio a Alagoas para inaugurar um conjunto habitacional e o viaduto da PRF (Polícia Rodoviária Federal). “Acabou com o programa habitacional, que favorecia os pobres nos governos de Lula e Dilma. O Bolsonaro não colocou um centavo nessas casas e vem inaugurar o viaduto já inaugurado”, disse Ronaldo Medeiros, acrescentando que o Governo Bolsonaro não teria destinado recursos para as obras do viaduto e nem para as obras do Canal do Sertão. “Um presidente que boicota as universidades federais. Aqui em Alagoas, a Ufal e o Ifal vão fechar as portas. Um presidente que fez reformas trabalhista e previdenciária e retirou direitos do trabalhador. Foram reformas malignas para o trabalhador e suas gerações”, reforçou o deputado.