Branquinha
A história não registra muitas informações sobre as origens do município de Branquinha. Os documentos e demais informações foram destruídos por uma enchente do rio Mundaú, que corta a cidade, na cheia de 1949 quando a prefeitura municipal foi parcialmente inundada.
Os historiadores conseguiram resgatar que a colonização da cidade começou por volta de 1870. Moradores recém-chegados de outras regiões foram instalando pequenos sítios. O lugar foi crescendo às margens do rio Mundaú.
O progresso da região foi impulsionado a partir de 1955, quando lideranças locais começaram a lutar pela emancipação política. Nomes como Pedro Temóteo Filho, Manoel Gomes Peixoto e Emílio Elizeu Maia de Omena faziam parte desse grupo. Só em 1962, através de uma lei, é que o município conseguiu a emancipação, sendo desmembrado de Murici.
O rio Mundaú provocou, depois de 1949, outras enchentes. A cidade já foi reconstruída algumas vezes e, por isso, a zona urbana não tem um desenvolvimento crescente.
Embora seja um município sem atrativos turísticos naturais, Branquinha chama a atenção de visitantes por conta da animada programação de festividades, garantida pela animação de sua população em boa parte do ano. Em janeiro, acontece a festa do padroeiro, São Sebastião (dia 20); fevereiro, um dos carnavais mais animados da região da Mata Alagoana; a Emancipação Política (18 de maio); os festejos juninos e ainda o Festival da Batida, onde a iguaria é apreciada em diversos sabores (realizado entre os meses de novembro e dezembro).
Dados do Município
Situação Geográfica: Mesorregião do Leste Alagoano. Microrregião da Mata Alagoana. Limites com União dos Palmares, Capela e Murici. 101 metros acima do nível do mar.
Área: 166,148 km²
Clima: Temperado. Máxima de 34° C e mínima de 20° C
População estimada 2020: 10.460 habitantes
Eleitorado: 8.717 eleitores
Prefeita: Raimundo José de Freitas Lopes (2021-2024)
Site: www.branquinha.al.gov.br