Jundiá
Jundiá tem suas primeiras escrituras registradas em Olinda, Pernambuco. Antiga vila de Jundiá, assim foi denominada por causa da grande quantidade do peixe do mesmo nome no rio Manguaba. A colonização começou a partir de uma propriedade de Gregório e Vitoriana Alves e mesmo com poucas casas, Jundiá garantiu seu progresso por causa da estrada de Palmares, em Pernambuco e da expansão da lavoura canavieira.
Em 1860, quando Dom Pedro II viajou a Colônia Leopoldina também passou pelo município, doando algumas terras da Coroa a moradores da região.
Entre os pioneiros responsáveis pelo desenvolvimento do povoado estão José Alves de Lima, Francisco Carlos de Oliveira, Joaquim Carlos e Pedro Alves. Antonio Buarque abriu as primeiras lojas, formando o comércio na região. Em 1926 foi construída a primeira igreja pelo padre Francisco Gerardi, em louvor à padroeira do município, Nossa Senhora da Conceição.
O movimento pela emancipação política do município começou por volta de 1954. Tertuliano Turíbio de Araújo e João Batista de Moraes foram líderes. Em agosto de 1960, Jundiá foi emancipado de Porto Calvo e o município instalado em 1961.
Jundiá tem na tradição folclórica seu maior acervo, num resgate permanente a folguedos como o reisado e o guerreiro, que manifestam a cultura popular. A crença e fé em Nossa Senhora da Conceição também atrai muitos visitantes à festa de sua padroeira. O clima festivo do município e de sua população, porém, chega ao auge no mais novo evento da cidade, o Jundiá Fest, um carnaval fora de época (no início de março), que já faz parte do circuito estadual de micaretas.
Dados do Município
Situação Geográfica: Mesorregião do Leste Alagoano. Microrregião da Mata Alagoana. Limites com Novo Lino, Porto Calvo, Jacuípe e Campestre. 200 metros acima do nível do mar
Área: 92,224 km²
Clima: Temperado. Máxima de 34° C e mínima de 26° C
População estimada 2018: 4.175 habitantes
Eleitorado: 4.185 eleitores
Prefeito: Carlos Antônio de Moraes e Lima Filho (2017-2020)
Site: www.jundia.al.gov.br