Maravilha
Por volta do século XVIII, Domingos Gomes - um dos primeiros moradores da região - comprou uma sesmaria que se estendia de onde hoje é a cidade de Dois Riachos até o atual município de Maravilha. A sesmaria foi transformada numa fazenda para a criação de gado. Só algum tempo depois é que a família Limeira chegou ao lugar e passou a desenvolver o povoado que se formava.
As terras eram muito férteis e o clima ajudava a lavoura. Um descendente de português, Manoel Damião de Carvalho, mudou-se com a família para o povoado, acelerando o processo de crescimento do lugar. A família dele se espalhou por vários municípios vizinhos.
O topônimo original de Maravilha foi "Cova dos Defuntos", porque no local havia uma grande cova onde eram sepultados os mortos de uma violenta epidemia de cólera. A região, porém, não escondia as belezas naturais e, certo dia, um padre que passava pela região disse: "este lugar ainda vai ser uma maravilha". Essa expressão marcou o povo do lugar, que, mais tarde, resolveu dar o nome Maravilha ao município.
Sob a liderança de Apolinário Vieira de Carvalho, Maravilha se desenvolveu. Aumentou o comércio de peles e o movimento da feira. Até um teatro foi construído para educar as crianças da região. Em 1930, foi erguida a matriz da Sagrada Família, padroeira local. Em 17 de julho de 1958, o distrito foi elevado à condição de município, desmembrado de Santana do Ipanema. Suas principais festividades são: a festa da padroeira (8 de dezembro) e a Emancipação Política (2 de janeiro).
Dados do Município
Situação Geográfica: Mesorregião do Sertão Alagoano. Microrregião de Santana do Ipanema. Limites com Ouro Branco, Canapi, Poço das Trincheiras e Pernambuco. 340 metros acima do nível do mar
Área: 333,173 km²
Clima: Quente e seco. Máxima de 37° C e mínima de 23° C
População estimada 2018: 9.326 habitantes
Eleitorado: 7.796 eleitores
Prefeito: Maria da Conceição Ribeiro de Albuquerque (2017-2020)
Site: www.maravilha.al.gov.br