Tanque d'Arca
O atual município de Tanque d'Arca originalmente era uma mata virgem e antes da colonização havia apenas uma picada neste mata, o único caminho a Palmeira dos Índios e Anadia. No local onde hoje se localiza a cidade, havia em tanque de água natural sob a sombra de um oitizeiro.
Contam os moradores antigos que uma arca com muitos e variados objetos foi deixado por um grupo de ciganos após um grande período de acampamento exatamente à sombra do oitizeiro, despertando a curiosidade da população local. Esse fato marcou o cotidiano dos moradores, que, a partir dele, decidiram modificar o nome da localidade para Tanque d'Arca.
As primeiras famílias que habitaram a região eram originárias de Pernambuco e entre elas destacavam-se as de Manoel Vitorino, Manoel Barbosa e João Alemão, que lideravam as instalações. Os primeiros locais a serem habitados foram as terras onde hoje estão o sítio Carrapato e as ruas José Garcez e Hernani Almeida, onde foram construídas as casas dos novos moradores. Com o crescimento populacional no local, iniciou-se a monocultura da cana-de-açúcar na região. O povoado se desenvolveu rapidamente e logo foram construídos armazéns para a compra de cereais e instalado um descaroçador de algodão.
O território que pertencia a Anadia só foi desmembrado em 1962, através da Lei nº 2507, mas sua instalação oficial só ocorreu no ano seguinte.
Hoje, Tanque d'Arca tem se destacado como o mais novo pólo do cultivo de flores como as bromélias, vendidas em grande quantidade. Seus principais festejos são a festa da emancipação e a da padroeira, Nossa Senhora Mãe do Povo.
Dados do Município
Situação Geográfica: Mesorregião do Agreste Alagoano. Microrregião de Palmeira dos Índios. Limites com Belém, Anadia, Maribondo e Mar Vermelho. 280 metros acima do nível do mar.
Área: 124,476 km²
Clima: Temperado. Máxima de 30° C e mínima de 24° C
População estimada 2018: 6.187 habitantes
Eleitorado: 5.220 eleitores
Prefeito: Wilmario Valença Silva Júnior (2017-2020)